quarta-feira, 19 de novembro de 2008

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ócio produtivo?

Sabe quando você devia estar preocupada com coisas mais 'relevantes' e simplesmente não consegue? Como agora em que eu devia me preocupar com a prova de direito internacional que terei na quinta-feira (e ainda uma provinha chata de inglês manhã), com meu projeto de monografia sobre a Índia (eu bem que podia ter escolhido um tema menos chamativo ou difícil, penso eu agora...) ou meu estágio que não consegui ainda, mas no entanto estou aqui escrevendo este post e pensando em outras coisas que posso acrescentar aqui no blog, ou sobre coisas 'extra faculdade' que não tem 'nada a ver' com as responsabilidades atuais de trabalhos e monografia, tipo uma tela que quero pintar (e ainda pedi ajuda de uma amiga minha que está muito mais atolada que eu na faculdade) ou um livro que quero ler. Até o estudo de línguas, que poderia ser um gancho extra para a faculdade (já que tenho me dedicado a tantas pontas soltas) tenho avacalhado. Será preguiça? Não acredito, acho que a melhor definição seria: falta de estimulo. Em casa, na faculdade, pro futuro, fico com um bom tempo livre a minha frente sem saber ao certo o que fazer com ele e quando vejo, perdi mais tempo pensando em como ocupá-lo que acabei por perdê-lo de vez.


"Há coisas que são conhecidas, e coisas que são desconhecidas. E entre elas, há portas."
William Blake

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

No neighbor

Eu sei que podem me achar uma chata, ranzinza e tudo o mais, mas odeio vizinhos. Pelo menos depois que 'cresci'. Quando era moleca, ter vizinhos era muito divertido, eu me ralacionava bem com a maioria, que também tinha crianças pra brincar comigo. Mas depois que passei a morar no bairro afastado em que moro (e não sei se isso influenciou) e fui crescendo, ter vizinhos passou a ser um inferno. Ter vizinho significa basicamente: não ter controle. Não sei se fui eu que não tive sorte, mas são quase sempre pessoas estranhas, com habitos completamente diferentes do seu, morando colados ao seu lado, fazendo coisas (normalmente muito barulho) do qual você não pode fazer nada, pois, por direito, estão num espaço que lhes pertence, mesmo que o espaço sonoro ultrapasse os muros que dividem as propriedades. Tenho ideias loucas as vezes de, se tivesse dinheiro, compraria dois ou mais terrenos por todos os lados da minha casa (não essa, mas se pudesse ter outra casa, em outro lugar mais habitavel), só pra não ter o incomodo de gente morando ao meu lado, como seus trocentos cachorros latindo à noite e fazendo escandalo de dia. Com seus filhos pequenos, birrentos, insuportavelmente barulhentos (não tenho experiencia com criança, por isso não posso dizer com 100% de certeza se gosto ou não delas, mas se fosse me basear pelas do vizinho, com certeza seria 100% de "não"), que ficam acordados até altas horas da noite (será os tempos modernos? Porque lembro que no meu tinha que estar na cama no máximo antes das 23hs), gritando, correndo, brincando (lindo, lindo, coisa de criança, deixa elas, aham, deixa ser no seu ouvido depois de uma noite mala de aula na faculdade, cansado e querendo dormir...), nos ultimos tempos deram pra...jogar bilhar até de madrugada, meu Deus, dai me forças! O que esses pais de hoje em dia tem na cabeça?? Titica de galinha? Funk do créu? (que, alias, esta na boca de todos os pequenos, que decadência). Longe das musica bizarras de tão ruins, repetidas dezenas de vezes num som absurdo, longe das conversas 'gritadas', coisas pessoais que dá pra saber até nos minimos detalhes de tão altas que são contadas, enfim, longe dessa gente tão diferente e tão insuportavel, que só sabe perturbar e não tem o minino de sensibilidade em perceber que há mais gente morando na rua além deles.

sábado, 8 de novembro de 2008