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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

"Fetus in fetu" Isto é bizarro

Noticia que li hoje pelas news do Yahoo! (clique aqui para ver a matéria) e que achei digno de ter saido das páginas de algum livro de ficção cientifica e terror.


Isbac Pacunda, menino peruano de três anos, espanta pelo tamanho pretuberante do ventre, em que nem familia nem os médicos conseguem explicar o inchaço. Uma radiografia então responde a questão: o que o garoto traz no ventre não é um tumor, mas nada menos que um feto parasita encrustado em seu rim direito. O feto de seu irmão gêmeo não nascido (e que foi parar dentro do irmão!).  
A anomalia, chamada de "Fetus in fetu" (algo como um feto dentro de outro, ou uma 'criança grávida', o que torna a coisa ainda mais bizarra) ocorre uma vez a cada meio milhão de nascimentos. Segundo a reportagem,  o feto dentro do garoto "não chegou a desenvolver cérebro, coração, pulmões ou intestinos, mas possui couro cabeludo no crânio, ossos de membros superiores e inferiores e ossículos nas mãos e nos pés",  o que não acho nenhum pouco difícil depois de ver essa outra reportagem da Discovery Channel sobre um caso semelhante.  


 
A família de Isbac mora em Ajachin, uma comunidade de índios aguarunas na região amazônica de Loreto.


Reportagem sobre o caso de Isbac Pacunda, o "Niño embarazado" peruano.


Doc da Discovery Channel sobre anormalidade semelhante


Brrr..........

sábado, 28 de janeiro de 2012

Pois é...



"Nunca, jamais diga o que sente. Por mais que doa, por mais que te faça feliz. Quando sentir algo muito forte, peça um drink."
 
(Caio Fernando de Abreu)


(eu devia encher a cara depois dessa....U,U....mas apesar de tudo, é inevitável não dizer o que sentimos, por mais que saibamos o quanto podemos nos ferir com isso. É porque o ser humano é um bicho contraditório, que esta constantemente indo contra a razão e logica mais racionais. Pois, racionais são as maquinas, que  podem 'pensar' de forma a seguir regularmente um metodo, e achar que estar fora dele é que é um erro, mas nós não. Não dizer o que sentimos, muitas vezes, é como conter uma correnteza furiosa. Imagine quando ela estourar? Mas é um conselho útil de qualquer forma e evitaria muita coisa. Mas quem disse que é fácil segui-lo? Eu não disse que os seres humanos são contraditórios? Oh raça que não sabe ficar quieta no seu canto.... ¬_¬).



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MAKING OF dos meus contos - VII Demônios (LUXURIA)

It's strange what desire will make foolish people do...
Wicked Games - cover HIM



Em prosseguimento ao Making of dos meus contos na Editora Estronho, faço um parenteses para dizer que muito feliz participo de mais duas antologias da mesma, uma que queria muito (muito) participar e outra que nem esperava (e peguei o bonde andando de ultima hora) fazer parte, mas me deixou igualmente feliz. São a Ira de VII Demônios, ultimo livro da série dos 7 pecados e Quando o Saci encontro os mestres do terror, sobre folclore brasileiro.

Mas hoje falarei do segundo livro que participei da série dos 7 pecados da Estronho, o VII Demônios.


LUXURIA (ASMODEUS)


Pois é, eis outro conto bem inesperado. Eu tinha uma idéia inicial, mas no final o conto foi sobre outra coisa. Eu ia escrever sobre um jovem padre que é tentado por uma criatura sobrenatural (que acabei usando em outro conto que posteriormente submeti a outra seleção, mas não foi escolhido). Estava esperando chegar perto do mês para envio do conto, quando a coisas ficam mais ‘quentes’ (entenda-se: quando o prazo começa a acabar, a inspiração vai ficando mais ativa, mais urgente, eheh), mas ai li uma coisa no chat sobre a antologia, o pessoal falando desse tema e que ele podia ser escrito em duplas pelo teor dele. Eu já sabia disso, mas algo no meio da conversa me fez lembrar de uma coisa interessante que tinha acontecido dias antes. E o start veio.

Eu não tinha um ‘parceiro’, mas tinha tido um sonho e isso era quase como ter uma co-autoria. Onirica, eu sei, estronho mesmo, ehehe!

Como explicar isso: não dá pra explicar, é abstrata demais a idéia, mas foi isso mesmo! Eu resolvi usar um sonho que tivera poucos dias antes e que, no momento, soou-me apenas curioso, irônico. Mas ele tinha as nuances que eu precisava para um conto de luxuria, se eu o moldasse a rigor. E foi o que fiz. A idéia foi instantânea e resolvi mudar meu conto de ultima hora.

E deu certo. Talvez se eu escrevesse sobre a ideia original, para este tema, a coisa não ficasse do jeito que ficou, com a intensidade que ficou.

Foi um conto que vibrei ao saber que fora escolhido para participar da antologia, fora escrito com a intensidade que o tema pedia e a espectativa possuia a mesma ansiedade e desejo. Ele também refletia um certo amadurecimento meu nessa coisa de escrever contos, pois nao era meu forte (não sei se já é, porém, antigamente eu nem passava perto) e foi uma história bem mais dilapidada, que tem a nata da idéia, com cenas que foram cortadas, porém, não exatamente. Digamos que expressar essas cenas que não apareceram na história oficial em algum momento no papel me deu mais seiva para injetar no que ficou na versão final, enquadrada no limite estabelecido pela editora.

Essa história também possui uma série de simbolismos, seja com minha história de vida, seja com imagens do pecado em si e de seu demônio. O cenário é uma escola, ambiente que há muito queria por num conto de terror. O início se passa no final da tarde, periodo que certo ano na adolescencia estudei e que fora o mais privilegiado em se tratando de clima e historias de terror. No final da tarde, os corredores eram banhados com aquela luz alaranjada do crepusculo, num breve intervalo em que as luzes ainda não estavam acessas e o silêncio era profundo. Ninguém tinha coragem de ir até o banheiro nesse horário, pois dizia-se que as luzes se acendiam sozinhas e a loira do banheiro poderia atacar. O cenário do sonho foi esse ambiente escolar hostilizado e não podia ter sido mais apropriado. O conteudo dele pendeu de flertes a situações incestuosas, que me ajudaram a construir uma narrativa que foi inusitada até para mim. A escola se chama Clemente Azevedo, Clemente pelo autor  Clemente Pozzenato de "O Quatrilho", livro que li na mesma biblioteca em que se passa a ação inicial do conto (claro que ela descrita de forma bem maior que a original) e que se constitui de uma história igualmente inusitada, esta de adultério, um dos meus livros favoritos. E Azevedo pelo sobrenome de um grande amigo meu. A tatuagem do galã cafageste da trama foi um dos pontos chaves para que eu ligasse o sonho a idéia do conto. O Ás de Espadas representa, no baralho do tarô cigano, o naipe das paixões violentas e viscerais, os confrontos e tragédias causadas por desejos carnais. Além, claro, de ter em sua figura espetada para cima a ideia clara de um falo, rs.

Minhas inspirações musicais, além das classicas trilhas de Silent Hill, estavam em composições que tinham um quê apimentado, insinuantes. A voz do Lenny Kravitz sempre me lembrou esse tipo de ritmo, de modo que ouvia muito "Fly Away", além da soturna "Glory Box" do Portishead e da versão hard de "Wicked Games" do HIM, que adoro!


"O amor floresce à luz de velas e de conversas. A luxuria é igualmente feliz em vãos escuros e em taxis e sua conversa é feita de grunidos e gritos animais." (p.16)
O trecho é de um livrinho que li da Coleção Sete Pecados Capitais (2004), da Arx, cujo tema da edição Luxuria é esplanada pelo filosofo britânico Simon Blackburn de forma histórica e investigativa. Fora uma leitura bastante interessante para que o tema luxuria ficasse mais, digamos, 'limpo' da simples ideia de sexo que inicialmente tinha. Vemos a concepção de sexo desde os tempos remotos, entranhado em tabus, mitos, religião e arte, até visões atuais, onde a liberdade e a censura ainda encontram terreno fertil para se confrontarem, se envergonharem ou serem elevados a uma lei natural da humanidade.

Eis um trechinho de degustação do meu conto (que, devido a escrita de quase última hora, não teve um titulo tão criativo assim, colocando apenas o cerne da questão): Senhora da Luxuria.

"Foi buscar suas coisas no armário dos professores, bufando, bloqueando a mente para a vozinha impertinente, a lhe lembrar o quão puta estaria sendo se cedesse aos seus desejos. Queria encontrar alguém, e ter uma desculpa para abdicar ao convite, mas não surpreendeu-se ao ver tudo quieto, vazio. Era a única que ficava durante o crepúsculo. Enquanto revirava seus pertences na bolsa, ouviu um gemido. Achou ser sua imaginação perturbada com a quantidade que já ouvira só naquela semana, mas ele se repetiu, mais intenso. Arrepiou-se, olhando ao redor, tentando localizar a fonte. Não vinha de fora.
Andou silenciosamente, ouvindo-o brotar de algum lugar da sala de professores. Viu a porta de mogno fechada e foi o último lugar que imaginou ser a fonte. A porta da sala da diretora."

 (...)




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Os autores selecionados, com os quais compartilho esse volume:
 
Autora Convidada: Ana Cristina Rodrigues (De Pequenas Apostas e Grandes Tentações)
Selecionados: Adrianna Alberti (Nos braços da Tentação), Agostinho Rodrigues Torres (Nunca Suspire ao Lado de Demônios), Alliah (Morgana Memphis Depois das Gungirls), Ana Carolina Silveira (O Último Dia de Sodoma), Carlos Genauch/Simone Procheira (Persuasão), Gabriel M. Hamdan (As Crianças de Bristol), Ghad Arddhu (Cutelo de Prata e a Questão de Dandara), Gisele G. Garcia (Inocente Devassidão), Lemos Milani (H. Willians Hill), Ramon Bacelar (Síndrome de Fuseli), Raphael Montes (A Doce Jekaterina), Raphael O. Lord (Volúpia), Verônica Freitas (Senhora da Luxúria), Victor Meloni (Ressurreição)




domingo, 31 de julho de 2011

"Making of" dos meus contos - VII Demônios (GULA)

Continuando os meus Making of, ou por onde tudo começou...(sim, eu sou viciada nessa coisinha de bastidores, ehehe), o tema dessa vez dos 5 livros dos quais participo da Editora Estronho é a série VII Demônios.

Peculiar essa série da Estronho. Quando eu comecei a reparar nela, já tinha se passado o primeiro tema (Inveja) do qual seria um dos que eu gostaria de escrever. Mas tem coisas que demoram a serem ‘vistas’ e o potencial da série dos demônios só me chegou aos olhos de forma interessante quando eu passei a entender a proposta: pecado + demônios. A idéia girava em torno dos 7 pecados capitais, associados aos seus 7 demônios. Os pecados deveriam ser retratados, tentando isola-los dos outros (um desafio!), utilizando-se dos demônios respectivos, mas não era necessariamente uma obrigatoriedade. 


Mas eu, tendo meu gosto pelo terror amadurecido por criaturas bestiais do universo de Spawn, não podia ignorar uma chamada dessas, nem a oportunidade de me utilizar (não, me esbanjar) das crias do inferno, de modo que usei cada respectivo demônio nos meus contos.

E lá se vai mais uma vez o ponto mais importante: pesquisa. A Estronho dava um parecer breve sobre os demônios que estava por trás de cada pecado, segundo o demonologista e teólogo Peter Binsfeld. Fui atrás de historias sobre os bestiais, suas características, tirando pontos chave para permear a historia, que não devia ser muito longa, de seus detalhes cruciais. Assim como também me embreei pelo universo de cada pecado do qual trabalhei e descobri muita coisa subjetiva neles, que eu nem imaginava que poderia representa-los da forma que fazia. Era um jogo de interpretação, remetido desde os tempos mais remotos, até nossa infausta era atual. Mesmo que eu não escrevesse sobre o tema, me foi muito interessante saber tanto sobre eles e enxergar seu potencial.


Bem, no inicio, eu criei alguns “pré” conceitos dos 7 temas, dizendo quais eu me interessava e quais eu não conseguiria tirar nada de bom para escrever. Leigo engano. Mais uma vez o desafio de contos me ajudou nessa parte, mas dessa vez não foi por ser um tema incomum. Esse, de longe, é o tema que mais perto esta dos meus gostos. Mas pelas particularidades deles poderem me atrair ou não num primeiro momento.

Eu disse assim: “Os pecados que eu não acho que conseguiria escrever muita coisa: Gula, Preguiça, Luxuria”, era como se estivesse prevendo algo, minha própria sina em me contradizer. Rs.


Pois, foram os 3 temas no qual resolvi escrever e fui selecionada. Ah-ah.


O primeiro livro: GULA

  GULA (BELZEBU)


Um conto inusitado. O prazo dele estava junto com o da Inveja, mas eu perdi o fio da meada para fazer o primeiro conto e comecei a olhar a Gula do mesmo modo que se olha um doce curioso na vitrine que num primeiro momento você repudiou por uma cor berrante ou por parecer excessivamente melado, mas, depois, voltando a ele, você começa a perceber que ele tem detalhes que podem ser melhores do que a sua primeira opção e talvez até um gosto mais original. 

De inicio eu só cogitei a idéia. Tentando varrer minha mente em busca de algo que se encaixasse com o tema, me lembrei de uma historia antiga que tinha escrito, na verdade, de um acontecimento numa historia escrita há muitos, muitos anos. Me deu um lampejo. Era um tempo em que escrevi muitas coisas baseadas em contos de fadas e fábulas, pois, nas manhãs de domingo, meu pai insistia que eu assistisse um programa que passava na TV Cultura chamado “O teatro dos contos de fada”. No inicio fiz isso relutante, mas depois comecei a gostar, principalmente por ele desmitificar aquelas historinhas amaciadas que os estúdios da Disney nos enfiam na cabeça quando somos pequenos, e conhecemos contos de fadas somente através de historias cheias de açúcar. Esse não, as encenações eram como um teatro mesmo, pessoas reais, um cenário, e uma historia verdadeira. Nele, a Ariel da Pequena Sereia morria no final e nem era tão boazinha assim, e a Bela da Fera na verdade foi refém do monstrengo por um bom tempo, após ele ameaçar de morte seu pai; o Flautista mágico levou as crianças, como atraia os ratos, para outra dimensão, sem que sem pais nunca mais voltassem a vê-los. Era a real das historias, que na época, eu ainda desconhecia, e gostei muito de ser apresentada a essas versões originais.

Uma das historias que escrevi na época baseada em tais fabulas, foi um acontecimento envolvendo o mito de João e Maria. Os irmãos que para não se perderem na floresta, deixam migalhas de pão pelo caminho, e acabam na casa da bruxa má, que tem uma choupana feita de doces e que aprisiona João, para engordá-lo e depois comê-lo.

Casa de doces...comer Joãozinho...gula...era isso!


Só que coloquei tudo elevado ao extremo. Os sentimentos humanos deformados, os desejos, as vontades irracionais. Pois a Gula não tem a ver apenas com comida, ela é um estado de insatisfação desmedido, que se reflete em vários atos, além da refeição convencional. Pode-se querer se alimentar de conhecimento, assim como também do desespero, ou de almas.
Não foi proposital, mas as primeiras palavras que escrevi dele foi durante meu intervalo de almoço, na cozinha do meu serviço. Rs. Ao terminar a primeira pagina, olhei ao redor e pensei “Que lugar inspirador, rs”.

Eu não esperava que ele fosse ser aceito, por alguma razão, o achei pesado. Também não foi de propósito, para ter nuances tépidas suficientes para agradar, mas acho que fui envolvida em seu clima mórbido por conta própria e a escrita se tornou tão densa quanto o tema. No final, era como acordar de um baquete do diabo e me surpreender com o modo como me fartei, e de como a cozinha estava toda suja de sangue. Uau...sai meio tonta de lá, mas não sem antes deixar o feito nas mãos interessadas. O que iam fazer depois, eu já não sabia.

Gostei muito de participar deste volume com A Filha do Mal e desentranhar algumas facetas de Baal-zebu.

Inspirações musicais para o tema dos VII Demônios é sempre muito parecida: tirando algumas composições especificas, eu uso quase todas as musicas da trilha sonora do Silent Hill, desde o primeiro jogo (1 ao 4 "The Room") até os mais recentes (Origins, Homecoming, Shattered Memories). Elas são simplesmente soberbas para quem gosta de escrever terror. Akira Yamaoka é meu guia musical nos escritos do gênero.

Um trechinho de degustação de A filha do mal:

"Ele jogou-a sobre uma mesa e pelo cheiro pérfido, aquele era um verdadeiro matadouro. Sentia o sangue fresco no qual deitara encharcando suas roupas, fez uma careta de asco, mas nada comparado ao terror que sentiu em ver a criatura com braços humanos, mas um corpo semelhante a uma mosca gigante. Tentou gemer, debater-se, mas todas suas ações tornaram-se inúteis diante da gelatinosa sensação em que estava imersa."
(...)


Algumas inspirações musicais mais fortes:
A Stray Child - (Akira Yamaoka in Silent Hill 3) 
Searching the Past (Akira Yamaoka in Silent Hill Shattered Memories)
Max Payne OST (Marlyn Manson) 

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Os autores selecionados, com os quais compartilho este volume:
Amanda Reznor (Tributo a "El-Rei"), Claudia Zippin Ferri (A ficha criminal da juíza), Fabiane Guimarães (O devorador de almas), Ghad Arddhu (Banquete de Maná e oração à unificação), Lemos Milani (Bon Gourmet), Lino França Jr. (O voo da mosca), Marcelo Augusto Claro (Abismo visceral), Marius Arthorius (Beelzebub carne vorare), Raphael Montes (Banquete), Valentina Silva Ferreira (Condenado), Verônica Freitas (A filha do mal) e William Nascimento (Um pequeno pedaço do paraíso).






segunda-feira, 4 de julho de 2011

"Making of" dos meus contos - Cursed City

Irei começar pelos contos selecionados pela Editora Estronho este ano.
Já são 5 livros nos quais tive a oportunidade de participar. Mais do que imaginei possível a algum tempo. Nossa! Mas esta editora, que tem um leque bem variado de antologias, para mim é como uma casinha de doces, na qual posso me fartar com os temas que, outrora, eu não encontraria com tanta facilidade para escrever e ainda ter a oportunidades de ser publicado.

Bem, pensei em escrever um pouco sobre o processo de criação de cada um deles e das coisas que me inspiraram a escrevê-los, além do meu próprio gosto natural pelo terror. É, é, eu sou daquela que gosta de umas notas no final do livro, de um “making of” estilo “veja de onde saiu essa ideia louca”, rs.


O primeiro (e mais aguardado) livro foi:

Cursed City – Onde as almas não tem valor

A primeira vez que vi a chamada dessa antologia, foi através de uma amiga, que me mostrava a nova seleção da Estronho. Eu vi e pensei “Legal, bem original essa”, mas não tinha a intenção de escrever num primeiro momento. Pensei que velho-oeste não tinha nada a ver comigo, e dessa forma, me passou batido o tema.
Porém, com o tempo, eu fui gostando da ideia de escrever sobre coisas que nada tinham a ver comigo, principalmente por causa do desafio de contos que passei a fazer parte com duas amigas blogueiras (Celly e sua irmã, Yane), instigando a escrita de temas incomuns aos nossos gostos. Então comecei a olhar Cursed com outros olhos e me perguntar: Porque não? Foi então que a primeira centelha desta história se acendeu e o resto, um caderninho rosa que eu carregava comigo terminou de contar, rs.

Eu queria inspiração, mas não apenas isso. Estava inspirada com a possibilidade de me embrenhar por um tema diferente, porém, assim como nos contos do desafio, o primordial nesta etapa não é apenas querer escrever a historia, mas saber sobre o que se irá escrever, e ai começa o trabalho de pesquisa.
Eu sabia que tinha alguma coisa entre os quadrinhos aqui de casa, era só fusar e fusar, que sairia alguma coisa, e achei aquelas velhas edições em preto e branco e de capa rosa das Historias do Oeste. Havia apenas uma edição aqui chamada Sand Creek. Foi o suficiente para começar. Sua primeira página foi o estopim, alias. Mostrava a perspectiva de um abutre rondando algo que lhe atrai o olfato. A cena começava bem do alto, dos cânions:

“O abutre, junto com o coiote, é o varredor das zonas desérticas. Como todos os animais de rapina diurnos, é dotado de visão aguçada...”.

Depois a cena acompanha a descida da ave carniceira, mostrando o que ela rondava, até a perspectiva cair na cena do homem no chão, ainda vivo. Esta cena não só me deu uma ideia de como começar meu conto, como a estrutura dele: Começo descrevendo o ambiente de forma ampla, e depois vou afunilando os acontecimentos, até me deter em algo bem especifico, que irá conduzir o resto da trama, da mesma forma que os quadros da revista.

O conto em si começou a ser escrito na cidade de Ouro Branco, em MG, nas minhas férias de dezembro, quando para este estado fui, visitar amigos. Esta cidade tem uma grande serra e as ruas uma peculiar poeira vermelha proveniente do minério extraído, e um jeito de lugar bem pacato.  A poeira me lembrou o deserto, os cânions, o Golden Valley, então...peguei o caderninho que havia trazido na mala e comecei...quando terminei a viagem, em Belo Horizonte, fui à sebos atrás de revistas de Western e voltei com algumas boas inspirações e indicações (salve o Edificio Maleta e o Anderson da revistaria na Rua da Bahia!).
Também não consigo escrever sem música, sem ter algo inspirador ao fundo me impulsionando. Não foi de todo fácil achar musicas de velho-oeste que se encaixassem com o tema sobrenatural, mas descobri boas canções que tinham nuances soturnas e se encaixaram perfeitamente em Cursed City. Ennio Morricone foi o principal, com “Esctasy of Gold” (Metallica que me perdoe, mas essa ficou bem mais no tom do oeste que eu precisava), “Come Una Sentenza” e “Armonica” (ou “Era uma vez no oeste”), essa última com um som lembrando gaita que arrepia até a alma. Também usei muito o oboé de Grieg em “Entardecer nas Montanhas” nas cenas em que Anabelle agoniza, bem sombria essa musica também. 

Como tema, eu não conseguia imaginar outro: vingança. E imaginava isso sendo feito de um modo incomum, algo que pudesse aliar um sofrimento humano e um revide sobrenatural, na mesma pessoa. Uma vez que, quem entrasse em Cursed City, provavelmente não conseguiria sair, que essa pessoa, pelo menos conseguisse seu ‘troco’, mesmo que precisasse deixar sua alma a mercê das sombras.

No final, eu estava, diferente do começo, com muita vontade de participar. Tinha gostado muito de escrever essa historia, e quase estourei o prazo, porque não conseguia me decidir pelo nome do conto! Rsrs, de inicio, pensei em “A vingança dupla” ou “A vingança de Maniah”, mas um nome súbito me acometeu, e pensei na ideia que queria passar...então o intitulei como “Deixe-me Entrar”, que, segundo algumas pessoas, ficou legal. Ainda bem! E depois foi roer as unhas esperando o resultado, que recebi com muito contentamento e alivio. Rs.

Aqui vai um trechinho de degustação.

“(...) Anabelle sobressaltou-se, embora não pudesse mover o corpo. Sentia como se todos seus ossos tivessem sido esmigalhados e seu rosto colado ao chão. Gotas de sangue escorriam por dentro de seu olho, mas ainda conseguia move-lo lentamente. Mas nada viu. Só sentia a presença e o medo.(...)”


Tem uma frase do Stephen King no final do livro Tripulação de Esqueletos (1985) que gosto muito:
“Obrigado por acompanhar-me – eu gostei. Eu sempre gosto. Espero que tenha chegado são e salvo e que voltará – porque, como diz aquele curioso mordomo, naquele singular clube de Nova York, há sempre mais histórias”.

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Os comparsas com os quais tive o prazer de dividir os alicerces desta cidade amaldiçoada:

Xerife prefaciador: Adriano Siqueira

Bandido Convidado: André Bozzetto Jr. (A balada do coyote)

Os Procurados: Alfer Medeiros (O gigante, a curandeira e a lutadora de kung-fu), Alliah (Just like Jesse James), Ana Cristina Rodrigues (Aquele que vendia vidas), Carolina Mancini (Número 37), Chico Pascoal (Duas lendas), Cirilo S. Lemos (Por um punhado de almas), Davi M. Gonzales (Ainda dói?), Ghad Arddhu (Oricvolver), Georgette Silen (A mão esquerda da morte), Jota Marques (As desventuras do pequeno Roy), Lucas Rocha (O fantasma de Franklin Stuart), M. D. Amado (Nem sempre a fé te salvará), Marcel Breton (Sombras), Romeu Martins (Domingo, sangrento domingo), Tânia Souza (Demônios da escuridão),  Valentina Silva Ferreira (Sally), Verônica Freitas (Deixe-me entrar), Yvis Tomazini (Só o dinheiro dos mortos) e Zenon (Descanse em paz).

Continuo em breve com os outros livros.

***

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Strangers things

Eita, esse mundo nosso é muito louco mesmo, veja com o que me deparei essa semana vendo alguns destaques no jornal online do Yahoo!


"Aranhas fazem teias em arvores, no Paquistão"
Até ai eu não tinha entendido a relevancia da noticia, até pensei aqui com meus botões o pessoal ta sem notícia mesmo né, mas quando abri na integra....brrr, levei um susto com isso ai, que barato!

  

Segundo o jornal, as bichinhas, fugindo das enchentes da época na região, vão se refugir nas arvores e fazem lá sua tecelagem, rs. Mas para os moradores é estranho, dizem que nunca viram nada parecido na região (O.o), mas tem seu lado bom: uma vez que enchem as arvores de teias, os insetos ficam presos nelas, diminuindo a incidência de doenças transmitidas pelos mosquitos, como a malária (oh bichinhas, venham fazem uma dessa na minha casa também XD!).



Essas arvores também dão um ar meio sinistro, soturno pra paisagem, parece que estamos num cenário tão abandonado que até as arvores foram consumidas. Mui estaño o.O......

sexta-feira, 25 de março de 2011

A Hora do Planeta

"Vamos usar esses 60 minutos de escuridão para ajudar o mundo a encontrar a luz."  
Ban Kimoon, secretário-geral das Nações Unidas, sobre A Hora do Planeta.

            A Hora do Planeta (Earth Hour), é iniciativa da rede ambientalista WWF, que nos convida a participar de um grande ato simbolico de conscientização sobre o aquecimento global: Durante 1 hora (60 minutos), o mundo todo apagará suas luzes em prol da preocupação com as mudanças climaticas. O apoio à iniciativa conta com pessoas, empresas, comunidade e governo e já se tornou um sucesso na sua quinta edição.

          Entre 20h30 e 21h30 do dia 26/03, o planeta é convidado a apagar suas luzes. O evento, que percorerá o globo em 24 horas, começa nas Ilhas Fiji e Nova Zelandia, até reacender no arquipelago de Samoa, no Oceano Pacifico  (ambas as ilhas ficam no ponto extremo do globo, também conhecido como International Date Line - Linha internacional de mudança de data, 'linha imaginaria' que corta o globo, onde oficialmente mudam-se as datas). Segundo o site da WWF, a Rússia será o país cuja Hora do Planeta percorrera trajeto mais longo: serão 11 fusos horários a apagarem as luzes dentro de seu território.

             Dessa vez o evento cresceu, e ganhará um número recorde de participantes, com mais de 130 países. Além disso, a rede ambientalista pede mais: que individuos, empresas, comunidades e governos extendam o desligamento das luzes para além dos 60 minutos. Para isso, foi criado um programa online em www.earthhour.org/beyondthehour, onde serão registradas e mostradas ações com as quais as pessoas e organizações de todo o mundo se comprometeram.  
             Segundo a WWF, países da Africa que prometeram ir além da hora, plantarão mais de 100 mil arvores. Na China, "todas as 83 cidades da parte continental do país que participam da Hora do Planeta prometeram ir "além da hora" e fazer "uma mudança" em prol do planeta.  A cidade de Xangai vai criar mil hectares de novos espaços urbanos verdes. Em Chengdu, o governo municipal distribuirá 60 mil bicicletas nas áreas centrais da cidade e criará mais de mil estações para aluguel de bicicletas".    

             Além das residencias em milhares de cidades do mundo, veja alguns dos edificios e monumentos que estarão colaborando com a Hora do Planeta:

            "A Torre Eiffel (Paris); a roda gigante London Eye e o relógio Big Ben (Londres); o edifício do Empire State (Nova Iorque); o prédio em formato de vela gigante do hotel Burj Al Arab (Dubai); o castelo da Alhambra (Granada/Espanha); a estátua do Cristo Redentor e os Arcos da Lapa (Rio de Janeiro); a Acrópole de Atenas (Grécia); o Portal da Índia (Nova Délhi); a Grande Mesquita do Sheik Zayed (Emirados Árabes Unidos); e o teatro da Ópera de Sydney (Austrália). 
           Quatro dos cinco edifícios mais altos do mundo também terão suas luzes apagadas. Só a Torre do Califa (Dubai) tem meio milhão de pontos de luz. 
          Durante a Hora do Planeta, também serão apagados os holofotes de monumentos naturais espetaculares, como as cataratas do Niágara (entre Canadá e Estados Unidos) e as cataratas de Vitória (entre Zâmbia e Zimbábue, na África), e a barragem de Itaipu (Brasil) assim como a Montanha da Mesa (Cidade do Cabo/África do Sul).  
          Residências reais e presidenciais, castelos e palácios no Peru, Tailândia, Suécia, Madagascar e Honduras também terão suas luzes desligadas.  A maior unidade residencial africana, uma propriedade conhecida como Gwarimpa Housing Estate, em Lagos (Nigéria), também participará.
          Este ano, o apoio ao evento cresceu na África, Oriente Médio, Ásia Central e nas Américas, onde um grande número de países aderiu pela primeira vez à Hora do Planeta. Entre eles estão a Jamaica, Uganda, Suazilândia, Irã, Tadjikistão, Chade, Azerbaijão, Palestina, Suriname, Gibraltar, Uzbequistão, Trinidad & Tobago, Lesoto e Líbano". 

         Durante a Hora do Planeta em todo o mundo, as midias online estarão participando também, seja com divulgação, colaboração ou união. O You Tube, por exemplo, exibirá uma página personalizada do ato, onde se poderá clicar em um interruptor e escurecer a página.  

Mais informações, acessem: A HORA DO PLANETA

Eu já comprei as velas. E você, o que pretende fazer na hora do planeta?

;-)


sábado, 19 de março de 2011

Selos de Presente


Ainda não tive oportunidade de agradecer publicamente a amiga Celly Monteiro, do blog A Fantasista, pelos selos que me presenteou nos ultimos dias. São eles: Blog Necessário e Stylish Blogger Award.


É muito gratificante receber tal lembrança e consideração da amiga escritora. Devo a ela um tanto da coragem de sair da gaveta, que ha muito ficou naquela escrivaninha velha, jogada num canto cheia de pó. Ao ler um dos meus textos e se interessar por ele, me fez também dar novos ares a muita coisa que tinha dado como morta, rs. Acabei descobrindo nela uma parceira literária, que habitava o mesmo mundo que eu, assim como compreende a língua que falo e as terras por onde viajo, traduzindo o que nem imaginava possivel em palavras. Indentifico-me muito com ti amiga, e agradeço-te não apenas pelos selos, mas pela amizade e parceria!
Uma ressalva: também recebi esse selo do amigo e blogueiro Yvis Tomazini, do blog A Caneta Selvagem, que se lembrou do meu blog dentre os que indicou e ainda o destacou entre eles, muito obrigadão viu colega!! ;-))


Bem, o selo Stylish Blogger Award tem algumas regrinhas, lá vamos nós (mas se não puderem ou quiserem segui-la, FIQUEM A VONTADE, beleza minha gente! :-D, é pura brincaderia isso daqui! Digo ainda para não levarem a NET a sério, mas sim as PESSOAS, são elas que valem nosso tempo e consideração, por isso fiquem a vontade para seguirem a regra que quiserem no final das contas p q todos fiquem satisfeitos  ^^!): 

- Ao receber o selo deve-se repassar para quinze outros blogs. ( hmmm, vamos ver se consigo achar os 15 sem repetir alguém que ja o tenha recebido. (dias depois...) Resultado: não consegui, eheh, azar! O povo gostou mesmo assim, então ta valendo!)
- Indicar sua postagem para esclarecimentos. (Como esta, colocando as 'regras'.)
- Comunicar aos 15 escolhidos com um comentário em seus blogs.
- E incluir no seu post 7 coisas sobre você (ou 7 coisas que você esteja com vontade de falar, vai! rs).


Eis a parte difícil, agora devo dizer 7 coisas sobre mim (aiai, estava quase fugindo dessa, rsrs), como sou muito prolixa, preparem-se (ehehe):

1 - Farei 24 anos mês que vem , depois dos 21 eu parei de contar minha idade daquela maneira de antigamente (arg! hoje eu prefiro nem pensar mais...), sou paulista, moro em Aparecida, 'capital da fé', há 15 anos, porém não é dos lugares que mais amo nessa vida (bem, pouparei-os de meus singelos adjetivos sobre esta cidade e o quanto eu 'gosto' dela, rs). Nasci na cidade vizinha, Guaratinguetá, em 1987, e fui batizada como Verônica. Um amigo contou-me, como curiosidade certa vez, que a variação grega do meu nome era Beronique. Achei tão bonito que passei a usá-lo como pseudonimo na internet.

 2 - Minhas primeiras inspirações com o mundo fantastico veio apartir dos 6 anos com os filmes: Alien O Oitavo Passageiro, O Predador e a animação japonesa Akira (nenhum deles com faixa etária propria para nossa idade, rsrs).  Meu irmão e primos me aterrorizavam criando lendas urbanas ao redor dos três temas e se aproveitavam da velha casa em que moravamos para criar o clima perfeito de terror, com bonecos sem cabeça escondidos na relva e sombras que se transformavam em mutantes invisiveis. Eu devia ter ficado traumatizada com a maldade deles, mas....

3 - Minha iniciação aos livros veio através dos gibis que os mesmos colecionavam,  numa época em que estava aprendendo a formar palavras em frases. Como eu era muito impaciente, minha mãe me ensinou a ler antes que eu entrasse no jardim de infância. Posteriormente, os livros disposto na prateleira da estante deixaram de ser enfeite para mim e descobri uma caixa de livros velhos do meu pai no quartinho dos fundos. Juntei os dois a minha vontade cada vez mais avida de ler e fui montando minha propria biblioteca de livros, mangás e HQ's. Não tenho um autor favorito, e apesar de ter 21 livros do Stephen King, ele não chega a ser isso, embora tenha me influenciado muito por ter sido o que mais li do gênero durante minha adolescencia e me indentifique com seu modo peculiar de descrever as coisas, além de sua 'elefantiase literária' (rs, prolixidade). Também adoro Machado, Lispector e Poe, entre muitos e muitos e muitosss....outros.

4 - Aprendi a usar maquina de escrever aos 7 anos quando meu pai adquiriu uma para escrever um livro de memórias. Aos 12 comecei a escrever meu primeiro livro. Escrevi muito (muito) dele, mas não foi concluido, pois tenho uma incrivel capacidade de "agigantar" as coisas, rs, e nessa época não sabia controlar isso. Porém, isso me ajudou bastante a aprimorar minha escrita, a saber o que estava fazendo de errado, a destilar meu gosto pelo fantastico, principalmente por anjos e demônios e criaturas de mundos intermediarios. Minha maior influencia nisso (e na época em que iniciei minha escrita), foi a minha hq favorita (e a que mais tempo passei colecionando): Spawn - O Soldado do Inferno.

5 - Adoro rock e musica dos anos 80 (influencia do meu brother), adoro musica clássica (influencia da minha mãe) e jazz (dos meus primos). Já fui roqueira do tipo de andar de preto e cabelo vermelho, já tive um tempo quase gótico, mas hoje eu me expandi mais e gosto de variações desses estilos musicais, predominando ainda o bom e velho rock. Mas agora eu já gosto de cores (rs). Na verdade, o meu gosto por artes e pintura também influenciou a sair do periodo 'dark', e hoje tudo ao meu redor é muito cheio de cor (com ou sem pudor, rsrs). Isso também se reflete na minha mania por customização. Não consigo usar quase nada padronizado.

6 - Fiz faculdade durante 5 anos. Comecei num curso de Informática, no qual fiquei durante 2 anos, sem conseguir me adaptar. Fugi quando me deparei com a bizarra linguagem de programação em Java, pois não tenho cabeça pra pensar em coisas lógicas. Migrei de curso, e me formei em Gestão Empresarial com enfâse em Comércio Exterior ano passado. Meu TCC tinha como tema a Índia, pois adoro explorar outros países. Adoro linguas estrangeiras, arranho um pouco inglês, do qual com certa constancia (kkk) tenho estudado, acho espanhol cansativo e tedioso, e faço um esforço para continuar o francês (tá que vai ser uma lingua morta daqui ha alguns anos e me digam que eu devia mesmo é aprender mandarim, pois a China estará dominando tudo na próxima decada, mas eu ainda prefiro a beleza e poesia à realidade, rs).

7 - Trabalho para o  Detran de São Paulo há mais de um ano quando sai do meu estágio da faculdade num escritório de engenharia civil. Descobri que acreditei numa lenda incrível: funcionário publico ganha bem e não faz nada. AH-AH-AH! Eu não TT_TT....(sniff...)
Anexo ao 7: Quero comprar uma moto, porque não aguento mais passar minha vida perdendo tempo dentro de ônibus.

É isso ai! :D

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A dificuldade de se dizer bom dia!

Quanto custa responder um bom dia?

Um segundo, uma breve entonação da voz, o flexionar de musculos?

Porque é tão dificil responder a essa saudação?

Já peguei-me a brincar disso e percebi como mal da metade das pessoas que atendo me respondem de volta. E eu atendo muitas. Teriam elas sequer ouvido o que isso quer dizer? Ou pensando se tratar de uma mera formalidade, não acreditam sequer que devam ser recipocras. E ainda tenho um pensamento pior, senão mais verdadeiro: seria o silêncio uma espécie de resposta? A secreta vontade de dizer algo que soaria estupido em voz alta? Pois acho que mais indelicado do que declarar sua insatisfação nas primeiras horas da manhã, é deixar de responder, deliberadamente, a uma educado bom dia.

Já aprendi a compreender muita gente e enxergar realidades que antes não percebia. Caixas, secretárias, atendentes, funcionários da 'linha de frente', aqueles em contato direto com o público, os escudos, a própria trincheira. Falando assim, parece que estamos a lidar com um universo perigoso. E é. O individuo quando vira público se torna nocivo.

Infelizmente, deixa brotar uma natureza primitiva, como se não houvesse o outro, mas apenas o 'eu'. Do outro lado, tornamo-nos a própria marca, a fachada, a instituição. Não somos a alma pensante, mas o saco de pacadas favorito, pois, aparentemente, não somos feitos da mesma massa de quem esta do outro lado. Somos o inimigo.

Um inimigo que não merece ouvir um mero bom dia, pois foi quem proporcionou seu primeiro desagrado da manhã.
Mesmo que sem querer.

Será que eu deveria, no lugar do bom dia, estar me desculpando?

Os mais entendidos do assunto, aqueles com olhar hostil e um suspiro desgostoso e proposital, deixam claro que sim. Que afronta sou eu, aquela que acrescentou mais uma grama ao seu pesado saco de interperies que arrasta logo pela manhã no calor matinal, querendo ser educada com meu bom dia. Ra-ra.
Que ousadia.

Acho que eu sou é corajosa.
Pena.

domingo, 5 de setembro de 2010

Oh, I get by with a little help from my friends (ou dos colegas q tem um Dell Inspiron 1545)

E espero que com esse post possa ajudar outros peregrinos, rs.

Esse é um post especifico para quem tem (ou quer ajudar quem tenha) um Dell Inspiron 1545 e formatou a maquina, e a webcam parou de funcionar (ou ela parou simplesmente de funcionar, mesmo sem formatar) e nem percorrendo as mais remotas paginas da Google, nem ligando p assistencia técnica da Dell conseguiu achar o danado do driver da webcam.

Desde que instalei um segundo sistema operacional nele (a versão Ultimate do Windows 7) venho nessa peregrinação tentando achar o driver da webcam que é muitooo boa, mas vira um boné véio sem o driver (q, curiosamente, não estava no cd de drivers que veio junto com o note). Para usar a webcam, tinha que reiniciar na versão Home Basic, que veio instalado na máquina (versãozinha chula...), trampeira só p usar o msn...
Mas eis que hoje eu resolvi vasculhar profundamente o ciberespaço com mais paciencia (ja tinha feito inumeras vezes sem sucesso),  e fiquei tanto tempo para achar, num comentario perdido de um forum da propria Dell, que quando encontrei e fiquei 1h e 1/2 esperando baixar e instalei já pensei "não é esse, não vai dar certo" como ja tinha acontecido com outro (q demorei bem mais  que 2 horas p baixar ¬¬ e era a versão velhaca que não rodou neste modelo), mas era o próprio. Pequenos momentos de alivio e satisfação que nem Mastercard paga :) . Finalmente!

Então, como durante esse tempo quase desacreditada o que mais li dos usuarios deste modelo era que ninguém conseguia encontrar em lugar nenhum o bendito driver da webcam, vou deixar aqui onde encontrei para o caso de alguém esbarar com este blog pelas pesquisas da vida no Google e descobrir enfim a solução p essa dorzinha de cabeça q é a webcam do Dell Inspiron 1545.

Esta aqui:

Link: http://ftp.us.dell.com/monitors/

Depois é só instalar pelo Setup que vem dentro do arquivo zipado e aproveitar.

(Eheheh, consegui...)

Até mais colegas.